terça-feira, 27 de abril de 2010

E quem paga a conta?


Mirela Lacerda fez um post interessantíssimo no Modalogia sobre um assunto que pouco se debate, a ética.

Ela diz: "na semana passada comecei a me incomodar seriamente com algumas situações. Depois de ler a matéria sobre o mendigo chinês que virou ícone de estilo foi inevitável pensar em como não só a moda mas também a mídia são absurdamente irresponsáveis. Como assim se aponta uma pessoa tão desfavorecida e, ao que tudo indica, com problemas mentais, como ícone do “homeless chic”? Tudo bem que até John Galliano já se inspirou em sem-teto para fazer coleção de alta-costura, mas eleger uma pessoa que não faz a mínima idéia do que está acontecendo e vive sob as piores condições de vida é totalmente irresponsável e até cruel. "

Do mendigo chinês a Terry Rickardson, juro que a Tevi Gevinson é a que mais me incomoda.
O fato é que a fama, as mídias, o glamour não se responsabilizam por nada do que "criam". Cabe a nós, telespectadores desse indústria do espetáculo, termos bom senso.


O texto completo de Mirela esta aqui.

sábado, 24 de abril de 2010

Eis que Tim Burton me orgulha mais uma vez


Acabei de chegar do cinema, fui ver Alice no País das Maravilhas do Tim Burton e simplesmente amei o filme. Para quem estava esperando um filme supreendente pode ter se decepcionado, mas como já entendi mais ou menos como Tim Burton trabalha, eu esperava algo diferente. Algo acima da média, claro, um filme meio doido, e o foi o que eu tive. Eu estava esperando uma versão filme do desenho, mas não, temos outra história da Alice, de uma Alice mais velha que quase não se lembra mais de seus passeios no "país das maravilhas".
Quem já leu o livro (seja Alice no País das Maravilhas ou Alice no País do Espelho), ou já viu o desenho, sabe que a obra de Lewis Carroll é quase uma viagem lisérgica, e é o que o torna tão singular. Não é atôa que temos tantos LSDs homenagem a Alice, o gato... Bom, mas isso é outro assunto.
Tim Burton com toda a sua característica sombria e surrealista consegue passar essa loucura, característica marcante da obra, com grande maestria sem perder a referência, mas colocando sua própria personalidade.
O filme mostra que na verdade a Alice nunca esteve sonhando, como o autor sugere tanto no livro quanto no desenho, mas o filme muda isso mostrando que aquele mundo existe sim. Mostra um chapeleiro MARAVILHOSO, enlouquecidíssimo, que só me faz entender cada vez mais porque o Johnny Depp se tornou o queridinho de Burton.
E o que é a Rainha Vermelha? Helena Bonham Carter se mostrou ótima atriz, e com um figurino muito bom. Na verdade todo o figurino do filme é muito bom! Os vestidos da Alice, os chapéus que o chapeleiro faz... E a maquiagem? Os serviçais da rainha, com narizes, queixos e testas enormes, o chapeleiro que muda a intensidade das cores ao redor dos olhos conforme o humor... E eu simplesmente adorei a sombra azul nos olhos da Rainha Vermelha. O filme é rico de detalhes maravilhosos e de uma estética que me agrada demais.
Admito que tenho quase todos os filmes do Tim Burton estão na minha lista de favoritos (que são constituidos de filmes que eu assistiria várias e várias vezes sem pestanejar), e esse vai pra ela também, sem dúvida.
Depois de um filme tão louco, feito por um diretor tão louco (com direito a dancinha birraza do chapeleiro); para completar, os créditos principais do filme passam dentro de arabescos nos quais crescem cogumelos e plantas alucinógenas, que cá entre nós, não é mera coincidência.



Detalhe: diferente de várias pessoas, eu não assisti em 3D. Pois, em BELÉM NÃO TEM CINEMA 3D (e eu jamais irei me conformar com isso).

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Aonde comer fim de semana?


A dieta vegetariana para quem come fora e vive em Belém é triste. As opções de alimentação vegetariana na cidade são escassas.
Temos basicamente três restaurantes na cidade: Mãe Natureza, Govinda e Oasis.

O Mãe Natureza tem uma culinária bem natural. Pregando a vida saudável, eles presam muito por saladas cruas e preparações com o mínimo de condimentos possíveis (deixando a comida sem graça). É um restaurante por kilo, climatizado, decoradinho, bonitinho, vegano, com sucos e sobremesas deliciosas, porém comidinha sem tempero não é comigo. Além deles usarem muito alho, acredito que para compensar a ausência de outros temperos, os pratos possuem nomes duvidosos como "caranguejada".

O Govinda é climatizado, decoradinho, bonitinho, lacto-vegetariano, com comida gostosa e temperada. É incrível como tudo que se come lá é gostoso. Usa-se o sistema de prato feito + suco + sobremesa por R$11,00! Adoooro!

O Oasis, bom, admito que fui lá uma vez e não gostei, por isso nem sei muito o que falar. Lembro que tinham três preços de prato feito, de R$7,00 ; R$ 10,00 e R$ 12,00.

Detalhe é que desses restaurantes, o único que abre aos sábados é o Mãe Natureza e nenhum deles abre aos domingos. Quem quiser comer uma comidinha veg no fim de semana que cozinhe!



Na foto: ação de guerrilha do restaurante vegetariano Tibits (claro que não é em Belém).

terça-feira, 20 de abril de 2010

O Biojeans


Carlos Miele lança internacionalmente a primeira calça jeans feita com Bio Denim by Tavex, o tecido brasileiro verdadeiramente sustentável. Produzido com sobras de algodão, fibras e fios reciclados, substitui processos químicos por naturais.
Um amido natural de batata é usado no lugar da goma sintética e o amaciante natural feito de manteiga de cupuaçú, substitui os amaciantes sintéticos e promove a responsabilidade social apoiando as comunidades locais da Amazônia, que cultivam o fruto.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Revolução da Colher



Nós, os Revolucionários da Colher, rejeitamos tudo o que é prejudicial para nossa saúde e bem-estar do planeta em geral. Nos responsabilizamos por conscientizar a humanidade para frear o banho de sangue que está sofrendo nossa Mãe Terra, com cada ato que apóiao consumo de carne, implicando uma violência desnecessária contra os animais.

Temos o direito de saber o que comemos, qual é a sua procedência , quem o produz, e que conseqüências trazem para nós. Podemos e devemos escolher o que nos convém.

A VERDADEIRA REVOLUÇÃO COMEÇA EM NOSSO PRATO!

Antes de lamentar-nos pela injustiça do mundo, optamos primeiro por olhar a dor que nós mesmos estamos causando. Um membro da Revolução da Colher é um vegetariano estrito, e não toca na vida de nenhum animal incluindo aves e peixes.

A Revolução da Colher apela a voltar a comer em família, comida que agradecemos e até oferecemos ao Criador e/ou a Mãe Natureza que está nutrindo-nos e mantendo a todos; dando preferência as comidas preparadas em casa ao invés das pré-industrializadas.

Os Revolucionários da Colher estão comprometidos a entregar um variado material didático que auxilie na mudança da Consciência das pessoas ao vegetarianismo e à uma Consciência de responsabilidade com nossa existência. Para este propósito projetamos editar variados materiais gráficos, como revistas, panfletos, artigos, poemas, canções, etc. Estaremos divulgando em locais públicos, universidades e diversos eventos, para colocar ao alcance de todos este material de divulgação.

Essa revolução é diária, persistente e efetiva, de resultados imediatos. Além disto não se necessita de armas, não se corre riscos e nela podem participar todas as pessoas de nobres fins.
É hora de acordar. A hora de comer é a hora da Verdade!

Se não és parte da solução,
ja és parte do problema.

Para conhecer mais acesse o blog da Revolução da Colher.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Percepção, atitude e aprendizagem



Percepção é atribuir significado as coisas, tomar conhecimento de um objeto, sendo a primeira etapa do processamento da informação através dos sentidos. É a soma de diversas percepções, sendo influenciada por diversos fatores externos, como grau de exposição, grau de complexidade, afinidade, seletividade, grau de relevância e etc.
A percepção de um indivíduo depende de suas características pessoais como opiniões, valores, seu ambiente social, ou seja, os fatores psicológicos, sociológicos e antropológicos.
É o ato inicial da compra, quando vamos tocar, ver, analisar o produto com os nossos sentidos e relacioná-los com nossas experiências anteriores, podemos fazer isto também através dos anúncios publicitários que com suas sugestões nos levam a perceber as mais variadas coisas sobre os produtos. Este ato de perceber o produto é que nos dará suporte para os outros momentos que nos levarão ou não a compra.



O ato de compra resulta da ação simultânea de fatores internos e externos. Uma atitude é uma inclinação, uma manifestação de suas preferências.
Um consumidor pode ter atitudes positivas ou negativas baseadas nos mais variados significados, como por seus conhecimentos adquiridos sobre o produto, por recompensas que ele acredita que receberá ao consumi-lo, pela emoção que o produto lhe trás, por nostalgia, dentre outros.
É importante ressaltar que a atitude não é a mesma coisas que comportamento, a atitude não é observável como o comportamento, e é ela que condiciona a escolha, porém não é somente ela que leva a compra, existem fatores externos.



Segundo Dubois, a teoria da aprendizagem depende dos processos mentais internos do indivíduo. Ela é relacionada a solução de um problema com as informações disponíveis.
A aprendizagem se dará no caso de produtos caros, consumidos pela primeira vez ou duráveis.
Quando vamos comprar uma marca de sabonete diferente da que estamos habituados, e verificamos a existência de um sabonete que é 50% mais caro do que o que estamos habituados a consumir, mas o compramos mesmo assim, já que além de possuímos esse dinheiro a mais disponível, o produto se mostrou interessante, e outros fatores também se mostraram favoráveis. Ao consumi-lo, na hora do banho, o produto se mostra com melhor aroma, mais durável e julgamos que aquele sabonete mais caro é bem melhor que o que consumimos normalmente. Isso é aprendizagem, o modo com através de nossos conhecimentos e valores chegamos a uma conclusão sobre uma determinada coisa.

Percepção, atitudes e aprendizagem são alguns fatores que interferem muito no consumo e devem ser levados em consideração na hora de elaborar o produto e a comunicação do mesmo. São fatores que devem ser discutidos para aprimoramento e tornar o produto sempre uma boa escolha para o cliente.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Alexandre McQueen sem McQueen?



As passarelas definitivamente nunca mais serão as mesmas. Com a morte de um dos maiores ícones da rebeldia na moda, sem dúvida alguma todos sentirão falta de Alexandre McQueen.
Inconformado com a alta costura, com uma sensibilidade e uma coragem de fazer o que quer, McQueen sempre inovou e nos mostrou o quanto ele pode estar a frente.


O grupo PPR, que detém 51% das ações da marca Alexander McQueen anunciou que vai mantê-la no mercado. Sem o McQueen? É esperar para ver o que acontecerá.